A veia safena é a veia mais longa do corpo humano. Tem sua origem no tornozelo e corre na parte interna da perna e coxa até a região inguinal. Nesse ponto entra na veia femoral levando ao fluxo superficial da perna até o sistema profundo. Não é uma veia puramente subcutânea, porque na maioria das pessoas tem uma fascia subcutânea em torno dela que funciona como uma meia elástica. Esta Meia Elástica Natural faz com que a safena, mesmo se doente (refluxo), não aumente seu diâmetro e não se torne tortuosa. Assim, a maioria das veias que vemos em pacientes varicosos com insuficiência venosa são as veias colaterais secundárias e não a própria veia safena.

A função da safena é transportar o sangue da superfície para o sistema profundo, onde ele atingirá o coração. Ela recebe numerosas veias menores ao longo da perna e leva o fluxo dessas veias para o sistema profundo. O sistema profundo está abaixo das fáscias perto dos músculos da perna e coxa e dentro do abdômen. O sistema profundo da perna tem uma posição intermediária e funciona como um grande reservatório de sangue. O sistema profundo liga-se ao superficial nas entradas das veias safenas e através das veias perfurantes (perfura a fáscia muscular). A função destes aportes sangüíneos, de superficial a profundo, é essencial para a manutenção da circulação venosa adequada. Se o sistema superficial não estiver funcionando adequadamente, ele recebe mais sangue do que deveria e torna-se mais envolvido com o reservatório, o que causa várias manifestações clínicas de insuficiência venosa leve ou até grave.
A importância da veia safena vai além da drenagem na drenagem venosa da perna. A veia pode ser removida da perna e usada em cirurgias cardíacas e vasculares que muitas vezes salvam a vida da pessoa. Pontes de safena para coronárias e artérias dos membros inferiores são procedimentos comuns e outros substitutos que a veia safena freqüentemente não obtém os mesmos resultados. A falta desta veia safena pode obrigar mudanças de plano em procedimentos futuros cujos efeitos não são desejáveis.
Outro fator ainda mal definido e o efeito da retirada da safena na recorrência de varizes a longo prazo. Alguns estudos em animais mostraram que o fechamento de uma veia causa um efeito no organismo para tentar suplantar esse obstáculo e cria mais veias. Estudos Clínicos demonstraram que a chance de retorno de varizes é maior em pacientes que tiveram todas as veias inguinais fechadas do que em pacientes que tiveram apenas a safena fechada. De fato, alguns ensaios clínicos sugerem que a CHIVA teve uma recidiva menor do que a retirada (removendo a veia), como discutiremos a seguir.
Os tratamentos geralmente realizados em pacientes com refluxo de safena do paciente são diversos e sua aplicação depende do local de realização, caso clínico, expectativas do paciente, experiência do médico entre outros. Existem vários tratamentos comprovados cientificamente, incluindo a termoablação de safenas (laser e radiofreqüência), safenectomia por fleboextração (stripping), escleroterapia (espuma ou cola) e a técnica hemodinâmica (CHIVA). Dentre estes, com exceção da técnica hemodinâmica, os demais eliminam de diferentes formas a veia safena (queimadura, irritação por injeção, adesão por colagem ou retirada).
O resultado do CHIVA já foi avaliado cientificamente em ensaios clínicos randomizados e uma revisão sistemática de ensaios clínicos. A revisão sistemática dos dados mostra baixa taxa de recorrência e baixo índice de lesão nervosa cutânea (provavelmente por anestesia local) e menos hematomas do que na técnica de stripping. A técnica mostrou-se superior à compressão isolada com meia elástica em pacientes com úlcera venosa. Comparações com Endolaser e radiofrequência são poucas, um estudo retrospectivo mostrou que pacientes com CHIVA relataram menos dor e necessitaram de menos sessões de escleroterapia complementar no tratamento que o paciente pós-endolaser de safenas.
Em resumo, a técnica ideal para o tratamento de varizes ainda não está definida. Nenhuma técnica é capaz de evitar totalmente problemas como recorrência, manchas, problemas estéticos, edema e outros sintomas. Nós escolhemos CHIVA como a primeira escolha em casos de doença de safena devido às razões acima.
Na opinião do consenso europeu para o tratamento da insuficiência venosa crônica, a CHIVA (recomendação 54) pode ser feita nesses pacientes se realizada por um médico especializado na técnica.
Temos um artigo escrito junto com colegas em que fazemos uma revisão da técnica publicada no Jornal Vascular Brasileiro se você tiver interesse em mais informações científicas entre no link.
A veia safena é a veia mais longa do corpo humano. Tem sua origem no tornozelo e corre na parte interna da perna e coxa até a região inguinal. Nesse ponto entra na veia femoral levando ao fluxo superficial da perna até o sistema profundo. Não é uma veia puramente subcutânea, porque na maioria das pessoas tem uma fascia subcutânea em torno dela que funciona como uma meia elástica. Esta Meia Elástica Natural faz com que a safena, mesmo se doente (refluxo), não aumente seu diâmetro e não se torne tortuosa. Assim, a maioria das veias que vemos em pacientes varicosos com insuficiência venosa são as veias colaterais secundárias e não a própria veia safena.

A função da safena é transportar o sangue da superfície para o sistema profundo, onde ele atingirá o coração. Ela recebe numerosas veias menores ao longo da perna e leva o fluxo dessas veias para o sistema profundo. O sistema profundo está abaixo das fáscias perto dos músculos da perna e coxa e dentro do abdômen. O sistema profundo da perna tem uma posição intermediária e funciona como um grande reservatório de sangue. O sistema profundo liga-se ao superficial nas entradas das veias safenas e através das veias perfurantes (perfura a fáscia muscular). A função destes aportes sangüíneos, de superficial a profundo, é essencial para a manutenção da circulação venosa adequada. Se o sistema superficial não estiver funcionando adequadamente, ele recebe mais sangue do que deveria e torna-se mais envolvido com o reservatório, o que causa várias manifestações clínicas de insuficiência venosa leve ou até grave.
A importância da veia safena vai além da drenagem na drenagem venosa da perna. A veia pode ser removida da perna e usada em cirurgias cardíacas e vasculares que muitas vezes salvam a vida da pessoa. Pontes de safena para coronárias e artérias dos membros inferiores são procedimentos comuns e outros substitutos que a veia safena freqüentemente não obtém os mesmos resultados. A falta desta veia safena pode obrigar mudanças de plano em procedimentos futuros cujos efeitos não são desejáveis.
Outro fator ainda mal definido e o efeito da retirada da safena na recorrência de varizes a longo prazo. Alguns estudos em animais mostraram que o fechamento de uma veia causa um efeito no organismo para tentar suplantar esse obstáculo e cria mais veias. Estudos Clínicos demonstraram que a chance de retorno de varizes é maior em pacientes que tiveram todas as veias inguinais fechadas do que em pacientes que tiveram apenas a safena fechada. De fato, alguns ensaios clínicos sugerem que a CHIVA teve uma recidiva menor do que a retirada (removendo a veia), como discutiremos a seguir.
Os tratamentos geralmente realizados em pacientes com refluxo de safena do paciente são diversos e sua aplicação depende do local de realização, caso clínico, expectativas do paciente, experiência do médico entre outros. Existem vários tratamentos comprovados cientificamente, incluindo a termoablação de safenas (laser e radiofreqüência), safenectomia por fleboextração (stripping), escleroterapia (espuma ou cola) e a técnica hemodinâmica (CHIVA). Dentre estes, com exceção da técnica hemodinâmica, os demais eliminam de diferentes formas a veia safena (queimadura, irritação por injeção, adesão por colagem ou retirada).
O resultado do CHIVA já foi avaliado cientificamente em ensaios clínicos randomizados e uma revisão sistemática de ensaios clínicos. A revisão sistemática dos dados mostra baixa taxa de recorrência e baixo índice de lesão nervosa cutânea (provavelmente por anestesia local) e menos hematomas do que na técnica de stripping. A técnica mostrou-se superior à compressão isolada com meia elástica em pacientes com úlcera venosa. Comparações com Endolaser e radiofrequência são poucas, um estudo retrospectivo mostrou que pacientes com CHIVA relataram menos dor e necessitaram de menos sessões de escleroterapia complementar no tratamento que o paciente pós-endolaser de safenas.
Em resumo, a técnica ideal para o tratamento de varizes ainda não está definida. Nenhuma técnica é capaz de evitar totalmente problemas como recorrência, manchas, problemas estéticos, edema e outros sintomas. Nós escolhemos CHIVA como a primeira escolha em casos de doença de safena devido às razões acima.
Na opinião do consenso europeu para o tratamento da insuficiência venosa crônica, a CHIVA (recomendação 54) pode ser feita nesses pacientes se realizada por um médico especializado na técnica.
Temos um artigo escrito junto com colegas em que fazemos uma revisão da técnica publicada no Jornal Vascular Brasileiro se você tiver interesse em mais informações científicas entre no link.